Dias longos, estes últimos! Dias de afastamento de paragens mais conhecidas e de aventura controlada. Dias de amizade e confraternização, mas também de (re)conhecimento e recordação.
Santiago continua inalterável, apesar das mais lojas, restaurantes e cafés, numa transformação inevitável. Mas curiosamente sem grandes cedências a modernices desvirtuadoras do espírito da terra!
Gentes, muitas. A proximidade dos dias do santo a isso obrigavam. Entre os inúmeros peregrinos é de notar que se mantém intocado o mesmo espírito fraterno e de partilha de há muitos anos. Sempre interligados a um espaço único e central, todos os visitantes sentem o dever cumprido. Seguramente porque houve um esforço de conquista e a penitência das dificuldades sentidas, quantas vezes na pele!
Os peregrinos vareiros estavam (e estão) em muito boa forma. E de eventual aguadeiro passei a licoreiro... numa noite memorável, apesar da chuva persistente e incómoda! Não houve abraços distribuídos, porque o santo da meteorologia não quis ajudar. Mas as imagens captadas certamente provarão o sabor doce dos momentos engraçados, das intensas discussões e do carácter inolvidável de tais ocasiões.
Aos meus amigos, Brandão e Miguel, aquele ABRAÇO!!
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