Num incidente ocorrido ontem com José Manuel Durão Barroso, no famoso edifício em forma de cruz, o Berlaymont, em Bruxelas, o Presidente da Comissão Europeia e mais de 2500 funcionários europeus foram evacuados muito depressinha da sede da Comissão Europeia, devido a um incêndio detectado ao fim da manhã, que não fez quaisquer vítimas e quase não provocou danos. O Presidente da Comissão Europeia acabara de dar início a mais um dos seus discursos no momento em que esta interrupção provocou a apressada, e aliviada, saída de todos os presentes e restante pessoal.
Segundo informações da Comissão Europeia e dos bombeiros, o fogo terá começado às 13h00 locais, numa “área técnica” e com muitos fios eléctricos, tendo-se propagado depois ao telhado e provocado muito fumo. Todos os ocupantes foram rapidamente evacuados, sem contratempos de maior. Depois de tocar o alarme, e com todo o treino a que já tinham sido submetidos, saíram tranquilamente do local, conforme foi confirmado por uma porta-voz de Durão Barroso.
A chegada de inúmeros carros de bombeiros e o fecho das ruas circundantes pela polícia acabaria por provocar o caos na zona, mas o incêndio foi controlado com relativa rapidez, não se tendo propagado a outros andares. Só ao final da tarde pôde Durão Barroso regressar, embora já não lhe tenha sido permitido reiniciar o discurso a que se dedicava intensamente no momento em que irrompeu o incêndio.
De facto, teme-se pela segurança de todo o edifício, depois das profundas mudanças a que o mesmo tinha sido sujeito em 1990, quando foi retirado todo o amianto anti-incêndio que havia sido usado na sua construção, na década de 1960. Julga-se, aliás, que eram ainda os efeitos radioactivos de tal substância que mantinham a situação sob controlo, impedindo os discursos do Presidente português da Comissão de incendiar cabos e resistências eléctricas no Berlaymont.
Decorrem já alguns estudos para verificar a viabilidade da solução proposta por alguns funcionários europeus de concretização das próximas comunicações de Durão Barroso em locais que necessitem de ser totalmente reconstruídos, ou então sob condições mais controladas, nomeadamente sem microfones e outra parafernália eléctrica ou electrónica.
Contudo, também há quem sugira que a presença próxima dos portugueses Rangel e Melo no Parlamento Europeu poderá, também aí, vir a provocar situações semelhantes. Em contrapartida, os defensores de Vital asseguram que este eurodeputado português servirá precisamente para acalmar tais receios e que o seu comportamento de panhonha e as suas alocuções amorfas contrabalançarão seguramente tais eventualidades.
Seja como for, as autoridades de Bruxelas estão já a preparar um kit de emergência para responder de imediato a situações deste género, com mangueiras potentes e extintores de enorme pressão, que anularão completamente a mais pequena faísca nos discursos dos portugueses. Além disso, os actuais candidatos a eurodeputados portugueses, bem como o futuramente reeleito Presidente da Comissão, ponderam contratar mais alguns assessores próximos, que terão como incumbência única apagar de imediato os fogos que eles possam vir a provocar!
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