quarta-feira, 28 de abril de 2010

Absoluto

Um estado de espírito livre e pleno precisa apenas de coisas simples.
Na hora de cozinhar, cozinhamos; na hora de lavar a louça, lavamos a louça; na hora de sentar no sofá, sentamo-nos no sofá; na hora de falar, falamos; na hora de passear, passeamos.
E é tudo o que é preciso.
Parece simples. Mas não é.

Porque para isso é preciso abstrairmo-nos de tudo o resto. Não pensar em mais nada. Nem ouvir mais nada.

O absoluto sempre foi complicado.

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