A noitada não foi longa, mas valeu bem a pena. Depois do regresso (após um ano de interregno) à sardinhada com o fogareiro diligentemente aceso e ao fogoso verde de Felgueiras, a conversa seguiu animada e dispersa, como convém.
Os múltiplos olhares e assuntos cruzados são sempre sinónimo de alegria e diversão. Nunca como aqui se nota que uma família é feita de tantas vontades e atenções, algumas mais entranhadas do que outras.
No seguimento, em busca da festa popular e dos encontrões, passou-se pela "Música na Casa" (da Música) e felizmente ainda por lá estavam os GNR, com um Rui Reininho atinado, como não é costume!
Momentos embriagantes de pop pura, com cantares sentidos e animação a rodos. Muitos e muitos martelinhos (e martelões) no ar pontuavam o que seriam as palmas finais para cada música. Mas os martelos entoavam também assobios e ruidosas batidas a compasso nos coros da multidão, que repetia entusiasmada os inúmeros sucessos bem conhecidos destes homens do Norte, como a "Tirana" que aqui fica.
Os odores da bela noite, sem orvalhadas mais incómodas, espalhavam-se por toda a cidade e os balões lá iam subindo nos ares, esvaziando-se de sentido no escuro, enquanto subiam alto e desapareciam.
Que bonito foi o S. João.
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