Num momento zen - ou zero Absolut - nasceu, sem intenções marcadas e definitivas... Que os seus interesses despertem sensações duradouras!
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Talento...
Faltará muito até chegar cá?
Só espero que não deixem a Bárbara Guimarães apresentá-lo!
quarta-feira, 29 de abril de 2009
É assim...
(Obrigado Miguel!)
domingo, 26 de abril de 2009
Carnaval de Ovar 2009
Para o pessoal de cada grupo ou Escola de Samba será fantástico poderem ver, rever e encaminhar amigos e conhecidos para estes vídeos no You Tube. Para quem nunca viu será uma introdução a esta festa popular em que o pessoal de Ovar extravasa energias e garante folias inolvidáveis.
S. Nuno e os Peregrinos de Ovar
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Os Golpes - A Marcha dos Golpes
A ver, no dia 1 de Maio de 2009, pelas 22:00, no Santiago Alquimista, com o lançamento do disco "Cruz Vermelha Sobre Fundo Branco".
Lida da casa
quarta-feira, 22 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
Dois Peregrinos na Via de la Plata
A Via de la Plata, em 2008, com partida nos confins do sul de Espanha, levou-os por paisagens deslumbrantes, algumas das quais aqui retratadas, até à chegada a Santiago, onde puderam finalmente repousar. Aliás, a imagem em que os Rocinantes de ambos repousam sobre as pedras de Santiago é simbólica da cansativa jornada, embora não se vejam as ansiadas Dulcineias...
Não sei se algum deles quis mesmo ser D. Quixote, ou se algum chegou a desempenhar o papel de Sancho Pança, mas quem sabe um dia esta epopeia terá um cronista como Cervantes, que a possa recontar e romancear, fazendo-nos revivê-la por dentro com toda a emoção que bem merece.
Até lá, "gracias" pela descoberta em cada pedalada, pelas fotos e pela música que o Miguel editou...
Um grande abraço, amigos!
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Sem Eira Nem Beira
Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um passou - bem
Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar
Despedir
E ainda se ficam a rir
Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter
Uma vida bem melhor
Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir
Encontrar
Mais força para lutar
Mais força para lutar
Mais força para lutar
Mais força para lutar
(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer
É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar
A enganar
o povo que acreditou
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Mais força para lutar
Mais força para lutar
(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a foder
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão
(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Dê-me um pouco de atenção!
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Duas Inglesas em Portugal
Duas Inglesas em Portugal – Uma Viagem Pelo País nos Anos 40, título da primeira edição portuguesa, pela Quidnovi, do famoso guia de viagem da autoria de Ann Bridge e Susan Lowndes, "The Selective Traveller in Portugal", com tradução de Jorge Almeida e Pinho, foi hoje lançado, pelas 18.30h, na Ordem dos Economistas, em Lisboa.
Permito-me, aqui e agora, uma curta nota...
A eventual estranheza na leitura e entendimento actual das situações descritas em Duas Inglesas em Portugal é um factor inerente à inevitável datação e integração da obra na cultura britânica e nessa outra época em que foi primeiramente editada. O tempo actual significa mesmo outros lugares… E se os portugueses nesta obra eram o mesmo povo e tinham a mesma língua, que ainda hoje reconhecemos, eram, contudo, efectivamente outros, em diversos aspectos, para as autoras. Um leitor actual, em língua portuguesa, deverá ter a noção de que, apesar de ser o mesmo país e a mesma gente, aconteceram grandes mudanças. O relato do ontem e a visão diferente, porque estrangeira, retratados em Duas Inglesas em Portugal, servirão seguramente para encarar o hoje e o “nós” com a percepção clara de tais mudanças.
Os estereótipos étnicos ou nacionais associados à imagem externa do que era ser-se português assumiram, nesta obra, e em especial para Susan Lowndes e Ann Bridge, características certamente reconhecíveis enquanto exercícios de auto- e hetero-análise da imagem de Portugal e dos portugueses. Afinal, para todas as nacionalidades, ver o “outro”, entenda-se o estrangeiro, como uma anomalia ou singularidade, porque desviado dos seus padrões originais, é efectivamente a norma. Do mesmo modo, tem sido prática comum, na literatura ao longo dos tempos, reconhecer que as peculiaridades específicas de cada nação são registadas como comportamentos alargados de todo um povo, classificando-o e catalogando-o de formas bem diferentes das percepções que esse povo tem de si próprio.
Ora, em Duas Inglesas em Portugal, o “outro” somos precisamente nós, os portugueses! E reconhecermo-nos como tal ao longo das páginas desta obra nem sempre é fácil, nem sequer evidente. Sobretudo porque, em algumas situações, as quase sete décadas de distância produziram, naturalmente, marcas de diferença e assumiram formas de afirmação vincadas e declaradamente ultrapassadas. Apesar de tudo isso, este texto vale por si mesmo como um belo guia de viagem no tempo e no espaço… Até ao Portugal da década de 1940!
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Querem música?
Depois de terem aberto o Carnaval de Ovar em 2008... Os Uxu Kalhus!
MayDay - Já!
terça-feira, 14 de abril de 2009
Bucólica pascal
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Apresentação - "Duas Inglesas"
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Rinite futebolística...
Ontem, estava a ser um dia assim, ainda que tivesse melhorado gradualmente, até quase se atenuar por completo ao princípio da noite. Parecia-me possível voltar a sentir-me humano, contente com a vida e com o mundo. As vias nasais congestionadas começavam a dar-me algum descanso e permitiam-me fruir de todas essas coisinhas saborosas e olorosas da vida.
Estava então eu nestes considerandos morfo-físicos, e dedicava-me sobretudo a apreciar um bom vinho e um excelente presunto Pata Negra, quando ouvi, bem ao fundo da sala, - sim, porque isto das vias nasais congestionadas também afecta fortemente a audição, e a minha sala não é assim tão grande! - um locutor na televisão pronunciar um sonoro "Penalty".
Por entre algumas lágrimas que me perturbavam a visão - ah, sim, porque isto das vias nasais congestionadas também afecta a... pois é, já sabem! - apercebi-me que seria uma grande penalidade favorável ao Benfica.
Contudo, ainda não me recompusera da primeira situação em que Cardoso disparara contra uma efígie do Quique que ele imaginava colada às redes da baliza, e daquela benfazeja doação dos deuses ao SLB, e já o locutor gritava de novo - desta vez pareceu-me até mais alto, certamente porque a situação das minhas vias nasais congestionadas estava melhor - "Penalty".
Mas não, era de novo o zeloso árbitro, dedicado à causa da bondade para com a nação benfiquista, que marcara nova penalidade. Desta vez, Cardoso foi mais suave e disse (mentalmente) ao Quique, perdão ao Nélson: "Toma lá, vai buscar ao outro lado, que é para saberes como eu sou bom!" - e marcou novo golo, lançando em polvorosa as massas imensas de vermelho por todo o país. É claro que os adeptos do SLB não estavam no estádio do Amadora, até porque isso de ir dar dinheiro a clubes em dificuldades não está de modas, e só convém encher o próprio estádio para ver grandes espectáculos como este!
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Barba, ainda!
Será que teve algum prurido de última hora por o segundo ser um auto-golo?
Será que a promessa afinal era só para os jogos a sério?
Ou será que já se prepara para mudanças de ares e vai deixando ficar na mente das pessoas um visual que depois, com uma boa escanhoadela, poderá facilmente fazer desaparecer?
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Bamos oubir a órquéstra!
Ainda que desfalcados, sem Patrick Watson, Fontella Bass e Lou Rhodes, bamos lá oubi-los com toda a atenção!
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Stevie Wonder - Village Ghetto Land
Would you like to go with me
Down my dead-end street
Would you like to come with me
To Village Ghetto Land
See the people lock their doors
While others laugh and steal
Beggers watch and eat their meals
- from garbage cans
Broken glass is everywhere
It's a bloody scene
Killing plagues the citizen
Unless they own police
Children play with rusted cars
Sores cover their hands
Politicians laugh and drink
- drunk to all demands
Families buying dog food now
Starvation roams the streets
Babies die before they're born
Infected by the grief
Now some folks say that we should be
Glad for what we have
Tell me would you be happy in Village Ghetto Land