quinta-feira, 30 de abril de 2009

Talento...

E por lá continuam a descobrir talentos...
Faltará muito até chegar cá?
Só espero que não deixem a Bárbara Guimarães apresentá-lo!

Novo dia



Quantic Soul Orchestra - Not so Blue

quarta-feira, 29 de abril de 2009

É assim...

Não contava com tantas menoridades num só dia...
Não contava com tantos pequenos desastres na minha vida quotidiana!
Sei que dirão que esta vida é feita desses pequenos incidentes e de outros, bem maiores.
Sei que dirão que eu não sei o que são verdadeiras catástrofes e que a relativização a que sempre nos sujeitamos - quanto mais não seja por comparação com outras situações - acabará por diminuir grandemente as que me afectam.
Ainda assim, grito e revolto-me.
Ainda assim, manifesto tanto descontentamento.
Especialmente quando tudo se revelou inesperado.
Especialmente quando a realidade ficou ainda mais dura do que até já fora imaginada.
É por isso que este "estado de espírito" deu para ouvir Raul Midon!




(Obrigado Miguel!)

domingo, 26 de abril de 2009

Carnaval de Ovar 2009

Numa atitude sensata, o Guilherme Terra e o pessoal da Fundação do Carnaval de Ovar, disponibilizaram no You Tube todo o Carnaval de Ovar 2009.
Pode ser visto às fracções, ou por inteiro, ao gosto de cada freguês, e está à disposição, com grande qualidade de som e imagem, em:

Para o pessoal de cada grupo ou Escola de Samba será fantástico poderem ver, rever e encaminhar amigos e conhecidos para estes vídeos no You Tube. Para quem nunca viu será uma introdução a esta festa popular em que o pessoal de Ovar extravasa energias e garante folias inolvidáveis.

S. Nuno e os Peregrinos de Ovar

Cá estão de novo os dois peregrinos de Ovar, desta feita na viagem pelo Caminho do Norte, em 2007.
Estão de tal modo especializados que qualquer dia recebem encomenda de uma peregrinação a Cernache do Bonjardim, terra-natal do nosso novel santo, S. Nuno de Santa Maria!


quinta-feira, 23 de abril de 2009

Os Golpes - A Marcha dos Golpes

Que bela e inesperada surpresa da música portuguesa!
A ver, no dia 1 de Maio de 2009, pelas 22:00, no Santiago Alquimista, com o lançamento do disco "Cruz Vermelha Sobre Fundo Branco".


Lida da casa

Andava eu ontem à noite dedicado à designada lida da casa - mais propriamente deitado no sofá! - quando me dei conta que nos quatro canais dedicados ao desporto, daquele canal chamado SportTv, eram exibidos, em simultâneo, quatro jogos de futebol - de Portugal, Inglaterra (2) e Espanha!!
Dei por mim a pensar que as outras modalidades devem ter escolhido mal o dia para agendar outros eventos e que os programadores deste canal têm grandes dificuldades em pôr a imaginação a funcionar...

domingo, 19 de abril de 2009

Dois Peregrinos na Via de la Plata

Quando os amigos Miguel Resende e António Brandão se juntam à partida para uma nova bicicletada a caminho de Santiago de Compostela, só podemos esperar muitas histórias divertidas e seguramente um percurso cheio de peripécias. Algumas delas ficam subentendidas nas fotos deste curto álbum, muitas outras subsistirão nas memórias de ambos e ficarão perpetuadas na amizade e cumplicidade entre os dois, e que são tão evidentes nas imagens.

A Via de la Plata, em 2008, com partida nos confins do sul de Espanha, levou-os por paisagens deslumbrantes, algumas das quais aqui retratadas, até à chegada a Santiago, onde puderam finalmente repousar. Aliás, a imagem em que os Rocinantes de ambos repousam sobre as pedras de Santiago é simbólica da cansativa jornada, embora não se vejam as ansiadas Dulcineias...

Não sei se algum deles quis mesmo ser D. Quixote, ou se algum chegou a desempenhar o papel de Sancho Pança, mas quem sabe um dia esta epopeia terá um cronista como Cervantes, que a possa recontar e romancear, fazendo-nos revivê-la por dentro com toda a emoção que bem merece.

Até lá, "gracias" pela descoberta em cada pedalada, pelas fotos e pela música que o Miguel editou...

Um grande abraço, amigos!


sexta-feira, 17 de abril de 2009

Sem Eira Nem Beira

Um Grande XUTO no Engenheiro!!

Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um passou - bem

Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar
Despedir
E ainda se ficam a rir

Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter
Uma vida bem melhor

Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir
Encontrar
Mais força para lutar
Mais força para lutar
Mais força para lutar
Mais força para lutar

(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer

É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir

Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar
A enganar
o povo que acreditou

Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Mais força para lutar
Mais força para lutar

(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a foder

Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão

(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a

Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Dê-me um pouco de atenção!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Duas Inglesas em Portugal



Duas Inglesas em Portugal – Uma Viagem Pelo País nos Anos 40, título da primeira edição portuguesa, pela Quidnovi, do famoso guia de viagem da autoria de Ann Bridge e Susan Lowndes, "The Selective Traveller in Portugal", com tradução de Jorge Almeida e Pinho, foi hoje lançado, pelas 18.30h, na Ordem dos Economistas, em Lisboa.


Permito-me, aqui e agora, uma curta nota...

A eventual estranheza na leitura e entendimento actual das situações descritas em Duas Inglesas em Portugal é um factor inerente à inevitável datação e integração da obra na cultura britânica e nessa outra época em que foi primeiramente editada. O tempo actual significa mesmo outros lugares… E se os portugueses nesta obra eram o mesmo povo e tinham a mesma língua, que ainda hoje reconhecemos, eram, contudo, efectivamente outros, em diversos aspectos, para as autoras. Um leitor actual, em língua portuguesa, deverá ter a noção de que, apesar de ser o mesmo país e a mesma gente, aconteceram grandes mudanças. O relato do ontem e a visão diferente, porque estrangeira, retratados em Duas Inglesas em Portugal, servirão seguramente para encarar o hoje e o “nós” com a percepção clara de tais mudanças.

Os estereótipos étnicos ou nacionais associados à imagem externa do que era ser-se português assumiram, nesta obra, e em especial para Susan Lowndes e Ann Bridge, características certamente reconhecíveis enquanto exercícios de auto- e hetero-análise da imagem de Portugal e dos portugueses. Afinal, para todas as nacionalidades, ver o “outro”, entenda-se o estrangeiro, como uma anomalia ou singularidade, porque desviado dos seus padrões originais, é efectivamente a norma. Do mesmo modo, tem sido prática comum, na literatura ao longo dos tempos, reconhecer que as peculiaridades específicas de cada nação são registadas como comportamentos alargados de todo um povo, classificando-o e catalogando-o de formas bem diferentes das percepções que esse povo tem de si próprio.

Ora, em Duas Inglesas em Portugal, o “outro” somos precisamente nós, os portugueses! E reconhecermo-nos como tal ao longo das páginas desta obra nem sempre é fácil, nem sequer evidente. Sobretudo porque, em algumas situações, as quase sete décadas de distância produziram, naturalmente, marcas de diferença e assumiram formas de afirmação vincadas e declaradamente ultrapassadas. Apesar de tudo isso, este texto vale por si mesmo como um belo guia de viagem no tempo e no espaço… Até ao Portugal da década de 1940!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Querem música?

Ai querem?!!? Então aí vai.
Depois de terem aberto o Carnaval de Ovar em 2008... Os Uxu Kalhus!

MayDay - Já!

Será bom começarmos já a marcar no calendário o MayDay para que se ouça falar por todo o lado e para que mais pessoas compareçam e reivindiquem o que é justo.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Bucólica pascal

Foram dias de descanso, sem computador e outra parafernália electrónica. Mataram-se as saudades de matinas preguiçosas e de noites mais compridas, sob os luares quentes do Verão.
Difícil foi o regresso ao trabalho, marcado pela angústia do fim-de-semana longo já passado e pela perspectiva do tanto que há para fazer numa semana mais curta.
Dias assim esperam-nos e desesperam-nos... Melhores virão, em que será possível voltar a apascentar cordeiros pascais, e outros animais, em jornas demoradas e pacíficas!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

3 x 3 - Só na Ovarense!!!

Tenham lá paciência... Jogadores assim fazem falta a muitos clubes!

Apresentação - "Duas Inglesas"

Duas Inglesas em Portugal – Uma Viagem Pelo País nos Anos 40, título da primeira edição portuguesa, que a QuidNovi fez há pouco sair para as livrarias, do famoso guia de viagem da autoria de Ann Bridge e Susan Lowndes, "The Selective Traveller in Portugal", com tradução de Jorge Almeida e Pinho, terá uma sessão de lançamento no próximo dia 16 de Abril, pelas 18.30h, na Ordem dos Economistas, em Lisboa.
Carol Mason e Miguel Magalhães Ramalho apresentarão a obra, contextualizando-a na época em que foi lançada a edição original inglesa e na actualidade. Na sessão estará também presente a historiadora Ana Vicente, filha de Susan Lowndes — e neta da escritora Marie Belloc Lowndes, de quem a QuidNovi lançou, também recentemente e com assinalável êxito, o romance policial O Hóspede —, que assina o prefácio à edição portuguesa desta notável obra de literatura de viagens do século XX.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Rinite futebolística...

No início de Primavera, como é habitual na minha vida física, ataca-me uma rinite alérgica que provoca espirros profundos, fungares vários e dificuldades imensas em cheirar os odores mais maviosos dos jardins e das cozinhas - sim, porque às vias nasais congestionadas dá-lhes para isto, de estragarem prazeres tão simples!
Ontem, estava a ser um dia assim, ainda que tivesse melhorado gradualmente, até quase se atenuar por completo ao princípio da noite. Parecia-me possível voltar a sentir-me humano, contente com a vida e com o mundo. As vias nasais congestionadas começavam a dar-me algum descanso e permitiam-me fruir de todas essas coisinhas saborosas e olorosas da vida.
Estava então eu nestes considerandos morfo-físicos, e dedicava-me sobretudo a apreciar um bom vinho e um excelente presunto Pata Negra, quando ouvi, bem ao fundo da sala, - sim, porque isto das vias nasais congestionadas também afecta fortemente a audição, e a minha sala não é assim tão grande! - um locutor na televisão pronunciar um sonoro "Penalty".
Por entre algumas lágrimas que me perturbavam a visão - ah, sim, porque isto das vias nasais congestionadas também afecta a... pois é, já sabem! - apercebi-me que seria uma grande penalidade favorável ao Benfica.

Logo receei por mais uma semana de considerações filosóficas em prol do bem universal que seria o Benfica ganhar alguma coisa e as respostas contrárias, com ameaças diversas à integridade física do árbitro e à moral da mãe do referido senhor.

Enlevei-me na ilusão de que a crise passaria novamente a segundo plano, e de que o caso Freeport, e todos os outros da nossa justiça em marcha-atrás, deixariam de ter espaço nas notícias.

Pensei que o Rui Santos teria a oportunidade de lançar mais uma campanha pró-enriquecimento-do-Balsemão.

Imaginei - sacrílego - que desta vez ninguém ouviria sequer o Bispo de Viseu quando sua eminência dissesse que estava a pensar que a Igreja Católica deveria ponderar muito seriamente na ideia do casamento dos padres!

Contudo, ainda não me recompusera da primeira situação em que Cardoso disparara contra uma efígie do Quique que ele imaginava colada às redes da baliza, e daquela benfazeja doação dos deuses ao SLB, e já o locutor gritava de novo - desta vez pareceu-me até mais alto, certamente porque a situação das minhas vias nasais congestionadas estava melhor - "Penalty".

Assustei-me, julguei que alucinações várias tomavam conta de mim. Deveria ser a combinação alternada dos comprimidos com o vinho, ou então uma qualquer zoeira interna que se manifestava daquela estranha forma.
Mas não, era de novo o zeloso árbitro, dedicado à causa da bondade para com a nação benfiquista, que marcara nova penalidade. Desta vez, Cardoso foi mais suave e disse (mentalmente) ao Quique, perdão ao Nélson: "Toma lá, vai buscar ao outro lado, que é para saberes como eu sou bom!" - e marcou novo golo, lançando em polvorosa as massas imensas de vermelho por todo o país. É claro que os adeptos do SLB não estavam no estádio do Amadora, até porque isso de ir dar dinheiro a clubes em dificuldades não está de modas, e só convém encher o próprio estádio para ver grandes espectáculos como este!

Passou-se mais algum tempo e o comentador Carlos Manuel, na televisão, lá ia dizendo: "O Benfica está a pôr-se a jeito". Não percebi muito bem o que ele queria dizer, mas assemelhava-se, de alguma forma, à imagem que eu tinha da Alemanha na Segunda Guerra Mundial, ou então aos "quartos traseiros da Scheila Carvalho" (obrigado pela eloquência sublime de Francisco José Viegas e Manuel Jorge Marmelo!).

O que é verdade é que se ouviu novamente "Penalty". Desta vez não aguentei mais e saí disparado para a casa de banho, em busca de cotonetes eficazes que me extraíssem dos ouvidos quaisquer efeitos de um eco retardado.
Todavia, assim que regressei à sala, confirmaram-me que tinha sido marcado um golo ao SLB. Não por causa do primeiro "Penalty" que eu ouvira - apesar de ter sido, de facto, de grande penalidade - mas por um outro "Penalty", que tinha sido cometido, logo de seguida, e assinalado pelo já mais do que zelador árbitro.
Por mim, fiquei bem mais descansado. Afinal não estava assim tão mal das vias nasais congestionadas, pois tinha ouvido bem o grito de "Penalty", e o pobre árbitro também não sofria nas vistas do mesmo mal que eu - pois, aquilo das vias nasais congestionadas...

Estávamos portanto nisto de um grande jogo de futebol para as massas adeptas encarnadas quando, depois do intervalo do jogo, as minhas vias nasais congestionadas voltaram a fazer das suas e martirizaram-me com uma enxurrada descontrolada de lágrimas durante 45 minutos!
Quanto mais os jogadores de vermelho corriam atrás da bola e chutavam descontroladamente a dita para qualquer sítio - provavelmente para satisfazerem a necessidade de acertar nalguma baliza situada fora do estádio da Reboleira, ou então para que ela voasse até à Luz - mais eu derramava lágrimas.

O Quim, coitado, estava sinceramente atrapalhado no meio de um episódio da série "Perdidos", em busca dos companheiros:
- Uns desaparecidos - alguém viu onde estavam o Aimar ou o Nuno Gomes?
- Outros desaustinados - o Katsouranis, o Vítor, o Maxi, ou o Luís queriam derrubar tudo o que lhes aparecia pela frente, até os postes de iluminação do estádio do Estrela!
- E outros ainda, cansados - na verdade, todos os vermelhos davam ares de estarem demasiado fatigados, de tal maneira que até parecia que o SLB é que não treinara durante as últimas semanas, ou então que muitos dos seus briosos profissionais tinham passado vários dias nas respectivas selecções nacionais em grandes movimentações!

Mais lágrimas eu derramava. Sem parar... Lágrimas e lágrimas que até me impediam de ver.
Apenas conseguia ouvir, ao longe, ainda e sempre, a voz do Carlos Manuel: "Está a pôr-se a jeito!"; "Está a pôr-se a jeito!"

Desisti de continuar na sala. Desandei até ao jardim e tentei captar o odor da relva.
Afinal as vias nasais congestionadas pareciam já estar melhor e já não se ouvia o locutor dos "Penalties", nem o Carlos Manuel...
Só restava aquela bela imagem da Scheila Carvalho!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Barba, ainda!

Ao que parece, o Prof. Queiroz afinal não cortou a barba, mesmo depois dos 2 golos da selecção aos bafana-bafana. Afinal, foi visto nos mesmos preparos, a alambazar-se com uns camarões de Espinho e percebes, como se não houvesse amanhã, em Oeiras.
Será que teve algum prurido de última hora por o segundo ser um auto-golo?
Será que a promessa afinal era só para os jogos a sério?
Ou será que já se prepara para mudanças de ares e vai deixando ficar na mente das pessoas um visual que depois, com uma boa escanhoadela, poderá facilmente fazer desaparecer?

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Bamos oubir a órquéstra!

É já amanhã, pelas 21:00, no Sá da Bandeira.
Ainda que desfalcados, sem Patrick Watson, Fontella Bass e Lou Rhodes, bamos lá oubi-los com toda a atenção!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Stevie Wonder - Village Ghetto Land

Would you like to go with me
Down my dead-end street
Would you like to come with me
To Village Ghetto Land

See the people lock their doors
While others laugh and steal
Beggers watch and eat their meals
- from garbage cans

Broken glass is everywhere
It's a bloody scene
Killing plagues the citizen
Unless they own police

Children play with rusted cars
Sores cover their hands
Politicians laugh and drink
- drunk to all demands

Families buying dog food now
Starvation roams the streets
Babies die before they're born
Infected by the grief

Now some folks say that we should be
Glad for what we have
Tell me would you be happy in Village Ghetto Land